Quando foste atirado ao fogo, o que fizeste?
Choraste?
Cerraste os olhos?
Abriste a alma?
Sonhaste com a tua vida turva como água suja?
Nem mesmo todos os pensamentos dos vis,
seriam capazes de adivinhar teu futuro.
Nem mesmo aqueles que te cercavam com as piores intenções
e melhores corpos,
poderiam supor teu destino!
Ficaste ali...
Sozinho,
pequeno,
indefeso.
Foste um pássaro, que na gaiola, não é dono do céu!
E tão pouco de suas asas!
Sem alma, somente o corpo ressurgiu até o encontro do futuro.
Reaprendendo a ser você.
André G. Jardim
Contando experiências de vida em poesia e qualquer manifestação de arte!!!!!!!
30 de jul. de 2010
27 de jul. de 2010
Armadilha
A qualquer momento o passado sai do refúgio,
e a traição pega-nos.
Atos impensados,
omissões despretensiosas,
nos punem num futuro nem tão longínquo.
O que fazemos hoje,
representa aquilo que teremos de responder em algum lugar,
em outra época,
sendo você outra pessoa,
e estando preparado ou não.
A vida é engraçada!
Nós pensamos tanto no futuro,
e esquecemos de que o presente é que faz a diferença.
O passado é apenas um gabarito de erros e acertos.
O presente, argila que molda o nosso destino.
Então viva,
dedicando-se a ser feliz,
para que não se arrependa,
não se envergonhe,
porque não haverá uma segunda partida.
Descalce seus pés,
e sinta mais a areia da praia,
emporcalhe sua roupa,
e tome banho de chuva...
Respire o amor,
dê valor à “criação”,
dê mais beijos em quem você ama!
Dance sem música,
e quando tocar a que você gosta,
ponha no último volume...
Viva como um pássaro,
liberto,
porém consciente de que precisa de abrigo!
André G. Jardim
e a traição pega-nos.
Atos impensados,
omissões despretensiosas,
nos punem num futuro nem tão longínquo.
O que fazemos hoje,
representa aquilo que teremos de responder em algum lugar,
em outra época,
sendo você outra pessoa,
e estando preparado ou não.
A vida é engraçada!
Nós pensamos tanto no futuro,
e esquecemos de que o presente é que faz a diferença.
O passado é apenas um gabarito de erros e acertos.
O presente, argila que molda o nosso destino.
Então viva,
dedicando-se a ser feliz,
para que não se arrependa,
não se envergonhe,
porque não haverá uma segunda partida.
Descalce seus pés,
e sinta mais a areia da praia,
emporcalhe sua roupa,
e tome banho de chuva...
Respire o amor,
dê valor à “criação”,
dê mais beijos em quem você ama!
Dance sem música,
e quando tocar a que você gosta,
ponha no último volume...
Viva como um pássaro,
liberto,
porém consciente de que precisa de abrigo!
André G. Jardim
19 de jul. de 2010
Indagações Juvenis.
Se o perfeito não precisa de complemento,
por que o pretérito é mais do que perfeito?!
E o futuro oriundo de um pretérito?!
André G. Jardim
por que o pretérito é mais do que perfeito?!
E o futuro oriundo de um pretérito?!
André G. Jardim
Brincadeira
Eu sei,
que você sabe,
que sei,
o que você sabe,
eu sei.
E o que?
O que isso quer dizer?
Que sei tanto quanto...
Você!
André G. Jardim
que você sabe,
que sei,
o que você sabe,
eu sei.
E o que?
O que isso quer dizer?
Que sei tanto quanto...
Você!
André G. Jardim
Espelho
Olhe,
olhe para a alma no espelho,
diga a ela o que você quer,
esqueça os Santos postos no lixo,
peça só sossego e o que vier.
Vague pela rua como um cachorro sem dono,
sem ter destino, sem um fim,
apenas ande e não pense no passado!
Volte para casa e já queira sair...
e saia.
Os gritos daquele do espelho,
incomodam-te.
Não o agüente e o tranque.
Agora, que sois fugitivo,
sinta-se em casa.
André G. Jardim
olhe para a alma no espelho,
diga a ela o que você quer,
esqueça os Santos postos no lixo,
peça só sossego e o que vier.
Vague pela rua como um cachorro sem dono,
sem ter destino, sem um fim,
apenas ande e não pense no passado!
Volte para casa e já queira sair...
e saia.
Os gritos daquele do espelho,
incomodam-te.
Não o agüente e o tranque.
Agora, que sois fugitivo,
sinta-se em casa.
André G. Jardim
18 de jul. de 2010
Ruína



Moro no mesmo endereço desde minha criação.
Pedra, cimento e tijolo forma essa estruturação.
Aqui vi muitos sonhos nascerem e acabarem e outros muitos virão...
Já fui prédio, tive fachada e outrora servi de repartição.
De tanto tempo aqui já criei aceitação!
Hoje estou cansada sem coração!
A minha vida nesse momento está em vão.
Na velhice estou quase toda no chão.
Hoje atendo pelo nome de ruína, coisa que não é boa não.
Sem teto, sem algumas paredes e sem cores novas não.
Só não tenho melancolia, pois aqui na minha vida não há solidão!
André G. Jardim
16 de jul. de 2010
Vazio
Deus?
Quer que eu seja honesto?
Por quê?
Por quê Você brinca com meu coração?
Por quê esse teste não finda?
Diga-me,
por que a praia é tão longa?
Perdoe-me, mas estou exausto!
Não quero ser como a rosa,
que inebria de alegria,
Mas murcha e acalenta a morte.
Minha alma consterna,
não há mais como suportar,
poderia eu até mentir!
Mas o fardo pesa-me!
Não quero ser como a rosa,
que ilumina o rosto da menina,
e depois a leva para uma abertura pelo seu passado triste.
Dá-me um motivo para berrar, Aleluia,
e não ser molestado por bastardos,
e ser alegria e não desesperança!
André G. Jardim
Quer que eu seja honesto?
Por quê?
Por quê Você brinca com meu coração?
Por quê esse teste não finda?
Diga-me,
por que a praia é tão longa?
Perdoe-me, mas estou exausto!
Não quero ser como a rosa,
que inebria de alegria,
Mas murcha e acalenta a morte.
Minha alma consterna,
não há mais como suportar,
poderia eu até mentir!
Mas o fardo pesa-me!
Não quero ser como a rosa,
que ilumina o rosto da menina,
e depois a leva para uma abertura pelo seu passado triste.
Dá-me um motivo para berrar, Aleluia,
e não ser molestado por bastardos,
e ser alegria e não desesperança!
André G. Jardim
15 de jul. de 2010
Carrinho Multimídia
Sensacional idéia criada por: Ana Dumas. Ele reúne várias mídias em sua forma de expressão de arte
Veja o texto retirado de: http://http//carrinhomultimidia.blogspot.com
" Instalação de arte e comunicação ambulante. Desfile de ideias, conceitos, imagens, textos, eletrônicos, sons, fragmentos do século XXI. Colagem de elementos pop: carrinhos de cafés baianos, sounds systens jamaicanos, nova iorquinos, carrinhos de DVD piratas cearenses, Bispo do Rosário, trio elétrico, arte povora, pop art, punk, tropicalismo, filosofia socrática. Juntando tudo deu no carrinho. Por isso, mesmo tendo nascido na Bahia, mais do que baiano, o carrinho é BRAU, de BRAsileiro Universal. "
Veja o texto retirado de: http://http//carrinhomultimidia.blogspot.com
" Instalação de arte e comunicação ambulante. Desfile de ideias, conceitos, imagens, textos, eletrônicos, sons, fragmentos do século XXI. Colagem de elementos pop: carrinhos de cafés baianos, sounds systens jamaicanos, nova iorquinos, carrinhos de DVD piratas cearenses, Bispo do Rosário, trio elétrico, arte povora, pop art, punk, tropicalismo, filosofia socrática. Juntando tudo deu no carrinho. Por isso, mesmo tendo nascido na Bahia, mais do que baiano, o carrinho é BRAU, de BRAsileiro Universal. "
14 de jul. de 2010
Errante
Em uma mão, ódio.
Noutra mão, esperança.
Em uma palma, gratidão.
Em um coração, desejo.
Em um corpo, sacrifício.
Em um pássaro, alvedrio.
Na cama, saudade.
Na calçada, lar.
Na cicatriz, lembrança.
Em cada peça de roupa,
em cada gota de suor,
em cada gesto...
Há vida, servidão, heroísmo, covardia,
há tudo e este pensa no nada.
Pensa no fruto e no ocorrido.
Vaga à noite,
como vaga a sombra,
errante, sempre pensando em chegar.
André G. Jardim
Noutra mão, esperança.
Em uma palma, gratidão.
Em um coração, desejo.
Em um corpo, sacrifício.
Em um pássaro, alvedrio.
Na cama, saudade.
Na calçada, lar.
Na cicatriz, lembrança.
Em cada peça de roupa,
em cada gota de suor,
em cada gesto...
Há vida, servidão, heroísmo, covardia,
há tudo e este pensa no nada.
Pensa no fruto e no ocorrido.
Vaga à noite,
como vaga a sombra,
errante, sempre pensando em chegar.
André G. Jardim
13 de jul. de 2010
De Coisa Alguma
Sabe quem é você?
Tens idéia do que te espera?
Tens idéia de quem irás encontrar?
Não sabes nem quem és!
Garoto estás perdido,
procurando, indeciso!
Nessa, não posso te ajudar, também estou à procura...
Do anjo, do caminho e da mão para me guiar.
Mas não te preocupes, há o tempo da rosa.
Mas o pior é a espera,
ficas olhando o tempo,
a nuvem caminha, mas ela não te dá "bola",
e você suplica atenção.
E a rosa está em cima de alguém...
E a rosa está em cima de alguém!
E agora?
O que você vai fazer?
Correr para onde?
Se esconder do quê?
Caminhar em qual estrada?
A vida nada mais é do que expectativa.
Então fique atento,
só olhe cada amanhacer.
Olhe a criança.
E de manhã, sente-se perto do campo,
jogue uma pedra,
aonde ela parar,
este será seu lugar!
Viva, viva, e não pense no sonho,
deixe que ele te norteie.
André G. Jardim
Tens idéia do que te espera?
Tens idéia de quem irás encontrar?
Não sabes nem quem és!
Garoto estás perdido,
procurando, indeciso!
Nessa, não posso te ajudar, também estou à procura...
Do anjo, do caminho e da mão para me guiar.
Mas não te preocupes, há o tempo da rosa.
Mas o pior é a espera,
ficas olhando o tempo,
a nuvem caminha, mas ela não te dá "bola",
e você suplica atenção.
E a rosa está em cima de alguém...
E a rosa está em cima de alguém!
E agora?
O que você vai fazer?
Correr para onde?
Se esconder do quê?
Caminhar em qual estrada?
A vida nada mais é do que expectativa.
Então fique atento,
só olhe cada amanhacer.
Olhe a criança.
E de manhã, sente-se perto do campo,
jogue uma pedra,
aonde ela parar,
este será seu lugar!
Viva, viva, e não pense no sonho,
deixe que ele te norteie.
André G. Jardim
Palhaço
Tomo um café
a fumaça que sai do copo dança,
serpenteia na minha frente.
Fico ali observando,
pensando,
em quem devia esquecer.
Meus demônios ficam aqui vigiando-me,
todos preocupados e me dando conselhos.
Acham-me muito soturno,
e dizem que querem meu bem!
A presença do sol me incomoda,
a luz é forte demais.
Imagino um trem,
estraçalhando meu corpo,
levando meus pedaços pra longe... Longe...
A realidade é amarga!
Faça-me jurar,
que gritarei e serei outro,
assim que sair daqui.
A história do garoto que tinha tudo,
transformou-se na do palhaço,
que ao invés de fazer rir,
faz chorar!
Toda noite,
o passado me machuca.
Maltrata.
Peço Oxalá, aleluia,
quero o mar!
André G. Jardim
a fumaça que sai do copo dança,
serpenteia na minha frente.
Fico ali observando,
pensando,
em quem devia esquecer.
Meus demônios ficam aqui vigiando-me,
todos preocupados e me dando conselhos.
Acham-me muito soturno,
e dizem que querem meu bem!
A presença do sol me incomoda,
a luz é forte demais.
Imagino um trem,
estraçalhando meu corpo,
levando meus pedaços pra longe... Longe...
A realidade é amarga!
Faça-me jurar,
que gritarei e serei outro,
assim que sair daqui.
A história do garoto que tinha tudo,
transformou-se na do palhaço,
que ao invés de fazer rir,
faz chorar!
Toda noite,
o passado me machuca.
Maltrata.
Peço Oxalá, aleluia,
quero o mar!
André G. Jardim
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