Deus?
Quer que eu seja honesto?
Por quê?
Por quê Você brinca com meu coração?
Por quê esse teste não finda?
Diga-me,
por que a praia é tão longa?
Perdoe-me, mas estou exausto!
Não quero ser como a rosa,
que inebria de alegria,
Mas murcha e acalenta a morte.
Minha alma consterna,
não há mais como suportar,
poderia eu até mentir!
Mas o fardo pesa-me!
Não quero ser como a rosa,
que ilumina o rosto da menina,
e depois a leva para uma abertura pelo seu passado triste.
Dá-me um motivo para berrar, Aleluia,
e não ser molestado por bastardos,
e ser alegria e não desesperança!
André G. Jardim
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