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15 de mai. de 2011

Peregrinação

Abro uma porta,
saio do cômodo onde estou,
caminho por um corredor escuro,
e abandono a casa.
Deixo minha vida,
deixo minhas lembranças.
Entro no carro,
vou ao encontro não de um destino,
mas do incerto.
Não agüento mais promessas,
não agüento mais previsões.
Quero mudar.
Deixar de ser somente carne e osso,
e ter uma alma.
Olho pela janela,
vejo as pessoas passando,
cada vez mais rápidas,
tento esconder-me.
Minha alma ferida continua a peregrinação,
por lugares que trazem mudança.
Mas não sei como,
de tanto que já fui atingido,
já perdi meu rumo....
sentindo dor,
sentindo calor,
sentindo o suor,
corro por um vale de sombras.
Acho meu caminho e espero que seja a redenção!
André Gonçalves Jardim

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