Sinto-me hoje como um jarro,
destes de planta, que à noite botamos ao orvalho,
dependendo,
daquele que vê,
considerá-lo,
belo, feio...
Mas oco!
Apenas respiro, anseio e receio.
Apenas espero acuado.
A que ponto pode chegar à vida?
A que regalo pode ser a triste finda?
Que momento louco passo,
sinto algo de fé, sobrenatural,
só que parece que o destino é pérfido,
e torna-se infernal.
Que vida é essa que só maltrata?
Que vida é essa que destrata?
Que vida é essa que padece por sanção?
Que vida é vida?
Sinto-me preso sem ter o que penar!
André Gonçalves Jardim
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