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22 de ago. de 2010

Rugas

Acordo, olho-me no espelho,
cara amassada,
cara de sono.
Banho-me,
e tento recompor-me da noite mal dormida.
Ainda sofro com a insônia...
Que nos últimos anos cisma que é minha amiga.
Arrumo-me, saio e vou à procura da via,
Sendo não mais o mesmo,
sendo um homem forjado pelo sofrimento e dor,
mas não reclamo,
se não fossem esses sentimentos cruéis,
não evoluiria.
Teria deixado que emoções idiotas,
regessem minha vida.
Agora olho para o céu à noite,
não vejo apenas estrelas,
vejo meu passado ali desenhado.
Já paraste para pensar nisto?
O céu é sua testemunha por toda caminhada.
Por que então, preocupar-se com o resto?
Preste atenção em ti,
seja um ser sem amarras,
um escravo liberto!

André G. Jardim

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