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28 de ago. de 2010

Samuel

Quando pensamos em guerreiros,
nos vem à cabeça homens fortes,
aguerridos,
que não têm medos,
sofrimentos,
até mesmo consciência.
Mas nos deparando com um,
percebemos que estes adjetivos não captam com fidelidade,
com maestria,
com real descrição estes seres,
que antes de tudo são:
humanos!
Sim, humanos,
sim, falhos,
sim, carne e osso.
Porém, daí vêem suas nobrezas,
que muitas vezes são encaradas como “fraquezas”.
Conheci um guerreiro,
não usava armadura, espada, escudo...
Sua virtude não era salvar nenhum Reino ou República...
Ele usava fome de vida como armamento,
lutava por sua própria existência como virtude.
Seu nome é Samuel,
homem destemido e admirado por muitos,
um ser que no alto dos seus poucos meses de vida, trava uma luta, incessante,
penosa,
feroz,
contra um inimigo que por conveniência chamamos de “Morte”.
Este “Gladiador”, com aparência frágil, digladia com força descomunal,
por sua história, pelo amor de seus pais,por um irmão.
É uma pessoa diferente das outras,
pois não quer ser Messias,
porém nos dá lição de como ter vontade de viver!
Aprendi muito,
admirei-o todos os dias, quando pude ter com ele,
nunca o esquecerei,
será sempre uma luz em minha biografia,
acalentando-me nos momentos difíceis,
dando-me uma lição de vida e de força.
Paz, guerreiro, e que Deus o conduza nesta empreitada,
já vencedora e gloriosa!

André G. Jardim

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